Na edição de março da Revista Babado, tem uma entrevista especial comigo, sobre os meus 4 anos vivendo em Pelotas, sobre a nova fase da minha carreira e algumas novidades. Quer saber mais sobre a minha história? Então confira a matéria + entrevista na íntegra.
Cariocando em Pelotas
Grazy Pacheco comemora 8 nos de blog em nova fase.
Carioca, 25 anos e muito amor pela moda. Apesar na pouca idade, a blogger e consultora de estilo Grazy Pacheco é prova de que o sucesso é consequência de dedicação. Desde 2011 em Pelotas, a jovem completa os quatro anos de blog em Pelotas com uma agenda cheia de clientes e o mais importante: uma bagagem de histórias e experiências únicas na vida de uma jovem em busca de um sonho. Conheça um pouco mais da nossa colunista.
Quem?
Graziele Moraes Rodrigues Pacheco
Profissão: Consultora de Estilo
Idade: 25 anos
Origem: Rio de Janeiro
Como começou o teu envolvimento com a moda?
“Eu sempre fui muito vaidosa. Comecei a fazer ballet com 4 anos de idade, e a convivência com os figurinos e com a possibilidade de interpretar vários papéis trocando de roupa e maquiagem, me despertaram para esse mundo. A partir dos meus 8 anos, comecei a ler a Revista Capricho que a minha tia assinava. Fui leitora assídua até os 14 anos, depois descobri a Vogue! Foi amor à primeira vista. Até hoje sou apaixonada pela comunicação, pela escrita, pelas imagens, pela Moda, pelo estilo e pelo lifestyle. E não a dianta fugir, “a pessoa é para o que nasce”, já dizia Leila Diniz!”
Desde quando em Pelotas?
“Desde final de setembro de 2011. Essa cidade foi um grande presente na minha vida. Eu a desconhecia totalmente, e é aqui que estou tendo os grandes aprendizados da minha vida! Hoje vejo que vim parar aqui para tomar lições e sou muito agradecida por ter tido coragem de vir, de seguir meu coração e de ter decido ficar.”
De que forma surgiu a oportunidade de explorar o mercado da moda em Pelotas?
“Foi tudo muito natural e muito rápido. Eu já escrevi um blog desde novembro de 2007, e vi que na cidade nenhum outro se posicionava comercialmente. Além disso, assim que soube que viria para cá, ainda no Rio, fiz muitas pesquisas no Google e já tinha uma lista de contatos de pessoas ligadas a Moda, a Arte e a Cultura na cidade. Na primeira oportunidade que tive, me encontrei com todas elas, me apresentei, e já criei um vínculo. Quando vim em definitivo, liguei para o André Guerra e em uma semana estava trabalhando no Moda Pelotas e dois meses depois já era assistente de estilo da Eliza Andrade. Depois o blog ficou bem conhecido e tive muita procura de marcas e lojas locais, muitas oportunidades surgiram. Não dá para dormir no ponto, o sucesso é uma decisão. Você decide o que quer e vai.”
“Hoje vejo que vim parar aqui para tomar lições e sou muito agradecida”
O que mudou na tua visão de mercado?
“No início tudo era muito novo, uma cultura, uma cidade completamente diferente. Tive a sorte de ter como mentora a Eliza, que acreditava nas minhas ideias malucas e me ajudava a ajustar elas a realidade local. Eu também dei a sorte de chegar na cidade bem no seu momento de retomada criativa. Levando em conta as mudanças que ocorreram nesses 4 anos, eu continuo vendo da mesma forma: um mar de oportunidades! O mercado daqui tem suas dificuldades, mas até o mercado em Nova York tem as suas. Tem espaço para todas as ideias, até as mais malucas. Não é fácil, tem que ter paciência e não desistir.”
Nessa experiência, quais os impactos entre as duas cidades, Rio e Pelotas?
“A grande diferença são as pessoas que consomem nesse mercado. Em uma cidade grande, se chega de tudo a todo momento, a rotatividade de pessoas e ideias é maior. Por aqui as coisas demoram um pouco. O pelotense adora uma novidade, mas não qualquer novidade! Quando a novidade o tira da zona de conforto, o desafia, ela não é bem encarada. Rola uma desconfiança, um pensamento antecipado de “não dou três meses para essa loja fechar”, ou “isso não vai dar certo aqui” ou ainda “pelotense não paga por isso.” Eu mesma fiquei um ano e meio sem cliente algum, apenas explicando para as pessoas a minha paixão, que é o estilo pessoal. Pensei em desistir algumas vezes, poderia ter empregos ótimos em qualquer empresa da cidade, com apenas um telefonema. Mas preferi acreditar e não recuar, tive fé em mim e fé de que o pelotense é inteligente e culto, só precisa ser conquistado, igual aos franceses!”
Como começou o investimento em consultoria de estilo?
“Eu havia feito um curso de Personal Stylist ainda no Rio, enquanto estava na faculdade. Já era algo que eu gostava muito, mas por conta da faculdade nem tinha tempo de pensar nisso. Depois que me formei e me mudei para Pelotas, coloquei o foco em me estabelecer na cidade. Quando tudo já estava estável, começou a vir uma vontade de fazer algo meu. Tinha várias ideias, de início resolvi investir na Grazie, minha marca de slow fashion. Mas o estilo pessoal falava mais alto, e eu resolvi ouvir o meu coração: dar uma pausa na recém iniciada Grazie (que volta nesse primeiro semestre mais organizada) e investir nas consultorias. A primeira coisa que fiz foi fazer novos cursos e comprar muitos livros, ler muitos sites na área. Mas o que realmente mudou a minha vida foi passar por um processo de coaching. Então, o início desse investimento se deu em mim, em primeiro lugar.”
“Quando se fala de estilo, o que mais importa é a essência da pessoa”
Na tua opinião, qual a relação entre a identidade visual e a vida das pessoas?
“Na verdade, é a identidade e a vida da pessoa que influenciam o estilo pessoal. Quando se fala de estilo, o que mais importa é a essência da pessoa, sua individualidade, história e estilo de vida. Eu, como consultora de estilo, pego todas essas informações e traduzo para imagem, para a criação de uma identidade visual, alinhada com o que aquela pessoa realmente é e com quem ela quer ser. Quando expressamos externamente o que realmente somos internamente, é gerado em nós uma autoconfiança, uma satisfação, que eleva a nossa autoestima de uma forma poderosa. Isso se chama empoderamento e uma pessoa empoderada é capaz de absolutamente qualquer coisa que sonhar!”
Vamos renovar?
Confira algumas dicas de estilo pessoal, por Grazy Pacheco.
1º: Autoconhecimento: Para se vestir bem, levando em conta que esse valor é extremamente subjetivo, é necessário se conhecer melhor. Você não pode expressar uma mensagem se não sabe qual é o seu conteúdo.
2º: Elimine os Excessos: Uma outra dica é limpar ser armário. Eliminar os excessos, o que não te traz alegria, o que está ali só por estar.
3º: Preste Atenção: A qualidade indifere do preço. Você pode comprar peças caras e elas serem de má qualidade. Para saber se uma peça é de qualidade você deve analisar suas costuras internas, mangas, bainhas, o corte, o caimento do tecido, o nível de informação de moda de uma estampa, ou seja, não deve levar qualquer coisa para dentro da sua casa.
Créditos:
Reportagem: Flavia Peres – Revista Babado
Fotografia: Rafael Nunes
Roupas: Reine
Beleza: Yes! Cosmetics
Agradecimento: Café 35
Vocês gostaram da entrevista? Não esqueça de comentar!
Com amor,
Grazy
Lisandra Sauer says
Achei muito legal a entrevista. Não acompanhava o blog, mas te sigo no instagran, Fiquei muito curiosa sobre as roupas que vestisse, principalmente o vestido branco. De onde é?
Sucesso com a nova fase.
grazypacheco says
Oi Lisandra! Que bom saber que você me acompanha pelo instagram! ♥
Se tiver alguma sugestão ou dica, pode mandar, viu!
Todas as peças que usei nessas fotos são da Reine.
Aqui está a fan page deles pra vc dar uma olhada: https://www.facebook.com/grifereine/?ref=ts&fref=ts
Espero que você me acompanhe também aqui no blog!
Bjos e muito obrigada pelo seu comentário!