Muito provavelmente você já ouvir sobre o Slow Fashion, ou moda desacelerada. Ela surgiu depois de inúmeras reflexões e discussões sobre a rapidez extenuante que o mundo da moda estava exigindo dos seus trabalhadores e criadores, algo insustentável em diversas frentes. Quer saber mais sobre? Então vem com a gente!
No outro lado está um velho conhecido, o Fast Fashion, onde as tendências chegam e vão embora em uma velocidade alta e nos estimula a consumir loucamente, para sustentar esse modelo de negócio. Por um lado foi bom para tornar a moda mais democrática, nos permitindo usar peças com design mais global a um custo mais baixo. Mas, essa demanda exacerbada, muitas vezes deixou de lado a qualidade e a ética em nome de preços cada vez mais baixos e de muito volume. E agora estamos sentindo os efeitos colaterais, tanto em nossa sociedade quanto em nosso clima.
Sempre me perguntei o que adiantava lotar o guarda-roupa com peças que não significavam nada para si, com peças que eram só mais uma. É tão bom ver que os consumidores estão mais atentos e estão mudando sua forma de comprar, é uma nova consciência mesmo, o que vai na contra mão das tendências efêmeras.
O Slow Fashion tem como base a mudança de comportamento e o questionamento de parte dos consumidores – viu como a gente tem muito poder? – pois hoje queremos saber a origem das peças, quem fez, em que condições e claro, o significado daquela roupa. Começamos a enxergar o consumo como investimento, um sentido mais genuíno, refletindo também sobre o comportamento daquela peça no estilo pessoal.
Peças atemporais, que podem ser usadas por muitas e muitas estações, a qualidade impecável assim como a origem das matérias primas – de preferência local – são premissas importantes para o movimento, tudo isso para trazer de volta ao mundo da Moda elementos que estavam esquecidos, como: qualidade, durabilidade, criatividade e humanização dos processos, valorizando também os talentos que estão por trás de cada detalhe.
A estilista Sandra Backlund, percursora do movimento, comentou sobre seus clientes, dizendo que “cria para clientes que pensam na Moda mais como uma forma de arte do que como uma indústria”. A vibe é essa mesmo. Voltar a enxergar a moda como algo sensível, criativo, que nos ajuda a expressar a beleza que temos por dentro.
E você, o que acha do Slow Fashion? Não esqueça de comentar!
Com amor,
Grazy
Sâmia Laços says
Cara, eu acho o slow fashion magnífico, porque é tudo muito autêntico e qualificado. Mas confesso que o slow fashion ainda não se aproximou de mim, sabe? Ainda é um pouco inalcançável.
Tô amando teus conteúdos por aqui. Sucesso!
Grazy Pacheco says
Oi Sâmia! Muito obrigada pelo seu comentário! A correria tá tão grande que só agora li seu comentário.
Eu super entendo esse seu sentimento. Eu também vivo ele.
Mas, tenho quebrado isso indo a eventos, conhecendo pequenas marcas e estilistas! Muitas vezes pensamos que são roupas mais caras, mas na verdade, tenho encontrado peças bem baratas.
É que não tenho comprado nada agora, mas eu vou organizar meu planejamento de verão e vou tentar focar só em brechós e marcas locais!
Espero conseguir! hahaha
Vou contando as novidades!
Obrigada pelo comentário! Pelo carinho! 😉
Beijos
Grazy
Mariana says
Eu estou fazendo um pouco , já compro peças que são versátis , invisto menos mas em coisa boas.
camila MendoNça says
Adorei o texto! Essa visão minimalista eu nao sabia que tonha esse termo de slow fashion e eu concordo plenamente. Acredito aue precisamos estar conscientes das nossas escolhas e isso interfere nesse mercado! Adoreiiii
Grazy Pacheco says
Oi Camila! 😉
Verdade, as nossas escolhas são muito importantes! A cada dia vemos que elas são poderosas e mudam o mercado sim!
Adorei seu comentário!
Beijos